Uma prova explosiva da existência de Deus?

Arquivado sob (Mastigando) por David em 15-10-2008

O Daniel escreveu um artigo sobre o acelerador de partículas que falhou alguns dias atrás. Nos comentários, alguns observaram que não crêem que seja possível provar que Deus não existe:

Bom, eu parto do pressuposto que toda verdade é verdade de Deus. Neste sentido, acho a pesquisa até válida, mesmo que a intenção dos pesquisadores seja provar que Deus não existe.

Concordo. Vão descobrir alguma coisa, mas provar que Deus não existe não é possível. Ouvi alguns argumentos sobre como o Big Bang prova que Deus criou o mundo, e que a teoria do Big Bang nos leva ao ponto inicial quando Deus criou tudo.

Partindo de uma cosmovisão cristã, não tenho dúvida de que estas coisas sejam verdade. Mas o fato é que a grande maioria dos cientistas não vão olhar os resultados da pesquisa por esta perspectiva. E quando o papo é ciência, os pressupostos são essenciais às conclusões.

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Deus, Morte e o Acelerador de Partículas

Arquivado sob (Mastigando) por Daniel em 06-10-2008

Algumas semanas atrás o mundo científico celebrou a inauguração do maior acelerador de partículas já construído. Mais de 7.000 cientistas de mais de 50 países estão vibrando com as possíveis descobertas que virão como fruto desse grandioso experimento. Demorou vinte anos para ser construído, custou quase 9 bilhões de dólares, e 181 Institutos de Pesquisa contribuíram para o Projeto realizado pelo Centro Europeu de Pesquisas Nuclear. Só no Brasil foram 68 pesquisadores que dedicaram tempo e esforço ao projeto. (Quem quiser uma explicação mais completa sobre essa máquina clique aqui).

A chamada no jornal saiu assim:

“Genebra, 10 set (EFE).- Aquela que é considerada a experiência científica do século – o início do funcionamento do maior acelerador de partículas do mundo, concebido para explorar os enigmas do Universo – começou hoje com sucesso na Organização Européia para a Pesquisa Nuclear (Cern).”

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Reforma ortográfica

Arquivado sob (Mastigando) por David em 04-10-2008

Meu ilustre primo Epitácio, nerd em gramática, corrigiu alguns dos textos que foram postados aqui e me falou sobre a nova ortografia unificada da língua portuguesa, ratificada pelo Brasil em Outubro de 2004 mas cuja adoção oficial só começará a partir do ano que vem.

Aliás, no Brasil, já poderiamos estar usando a nova ortografia desde 2004, mas passamos os últimos anos esperando pacientemente pela ratificação de Portugal, que só ocorreu no dia 6 de Março deste ano.

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Gostoso, em forma, ou vaidoso?

Arquivado sob (Mastigando) por Daniel em 01-10-2008

Que dor na perna… Não posso reclamar muito, pois eu já esperava isso. Depois que eu engordei uns dez quilos e fiquei completamente fora de forma, minha esposa me convenceu a fazer academia com ela e eu já estou começando a sofrer com os resultados dos exercícios. Na sexta passada, dei os primeiros passos dentro desse mundo dominado por Patis e Boyzinhos (será que sou um deles agora?) e fiz a matricula numa academia próxima da minha casa.

Na verdade, eu não me sinto tão bem nesses lugares. Pode ser porque eu não estou tão malhado e em forma como 90% do pessoal lá ou porque preferia estar em outro lugar lendo alguma coisa, mas a verdade é que eu sempre demoro a me acostumar nesse ambiente, mesmo tendo trabalhado um ano inteiro na academia da faculdade nos Estados Unidos.

Já que um dos propósitos do mastigue.com é tirar um Raio X da cultura e hábitos do nosso país, mastiguei um pouco antes de tomar a decisão final de começar a academia e pesei bem todas as razões que poderiam estar me motivando.

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Por que “mastigue.com”?

Arquivado sob (Mastigando) por Daniel em 21-09-2008

O nome parece estranho para um blog, ou pelo menos para um blog que não faz críticas a restaurantes. Porém nós achamos que ele é perfeitamente adequado aos nossos propósitos.

O mundo atual é fã da preguiça mental. As lutas dos séculos passados pela liberdade de pensamento desencadearam, no século 20, a obsessão pela liberdade de expressão em todas as suas formas. Infelizmente, no meio desta jornada, perdemos o valor de ambas as coisas pelas quais milhares de vidas foram sacrificadas: pensamento e expressão.

Pensamento, no contexto da nossa era, é algo reservado aos acadêmicos. Expressão, ou pelo menos o tipo de expressão que é considerada relevante pela nossa sociedade, é fruto de atores ou compositores. Ambas as coisas são feitas por outros, para o consumo do cidadão “comum”. O cidadão, por sua parte, não quer mais parar, esperar e muito menos pensar. Tudo tem que ser rápido, breve, instantâneo e picadinho, pois tudo o que exige muito esforço é fatigante (só pra você ver, tem gente que só de ler esses três parágrafos já cansaram de ler).

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