Na Mesa: A Cabana
Arquivado sob (Na Mesa) por Daniel em 17-11-2008
Nas minhas recentes perambulações pelos Estados Unidos, comprei alguns livros. Na verdade, comprei um monte de livros. Foram tantos livros que quase não entraram nas malas. Tantos livros que não cabem mais nas estantes de casa e, para o desgosto de minha esposa, estão empilhados no chão.
Um livro em específico chamou-me a atenção. Ele estava em quase todos os lugares que visitei. O via a venda nos supermercados, nos aeroportos, cafeterias, livrarias e na mão de diversas pessoas. De tanto vê-lo por aí, minha curiosidade se despertou. Fiquei ainda mais interessado quando disseram que era um livro “cristão”. Se bem que nos Estados Unidos chamam muitas coisas de “cristãs”, mas na verdade poucas realmente as são. Por isso resolvi dar uma olhada quando fui a uma livraria e acabei comprando.
O livro chama-se A Cabana (“The Shack” em inglês) e no Brasil é publicado pela Editora Sextante. Essa semana passei na FNAC e lá estava o livro na seção de “Mais Vendidos” com uma parede inteira dedicada somente a ele. Já vendeu mais de dois milhões de cópias no mundo inteiro e está virando uma febre internacional. Uma verdadeira batalha está travada sobre o livro. Muitos cristãos estão abraçando o livro como um divisor de aguas enquanto outros foram bastante críticos e afirmam que o livro é totalmente herético e descartável.
O canadense William Young é o autor do livro. Young era filho de missionários na Nova Guiné, porém sofreu um trauma muito grande nessa época a ser abusado sexualmente por alguém da tribo onde seus pais trabalhavam. Voltou para o Canadá e após certo tempo casou-se. No entanto, a mais de 15 anos, William traiu sua mulher e passou quase 10 anos em terapia buscando o perdão da sua esposa e seus filhos.
Em 2003 Young estava financeiramente quebrado e viu sua casa, onde morou por 19 anos, ser leiloada para quitar suas dívidas. Foi nesse período que decidiu escrever A Cabana. Entregou cópias para seus filhos e para alguns amigos. Ao ver que muitas pessoas estavam pedindo cópias do livro, William Young procurou o pastor Wayne Jacobson para o ajudar na edição do livro, pois acreditava que o mercado para A Cabana era imenso e que muita gente poderia se beneficiar com o livro (mais sobre a história do livro e de Young aqui).
Após 16 meses reeditando o livro, finalmente o manuscrito foi terminado e Young e Jacobsen começaram a enviar o trabalho para as editoras. Para surpresa deles, nenhuma editora aceitou. As editoras seculares acharam que o livro era muito “cristão” e as editoras cristãs acharam o livro muito controverso. Foi então que Young e Jacobsen decidiram publicar o livro eles mesmos, gastando mais de 15 mil dólares do próprio bolso. Lentamente a popularidade do livro foi crescendo até ser incluída no catálogo da Barnes & Noble e virar uma verdadeira febre de vendas.
Diversos famosos como Michael W. Smith e Kathy Lee Gifford fazem elogios ao livro. Uma recomendação na capa da edição em inglês diz algo como: “Esse livro tem o potencial para fazer pela nossa geração o que o livro O Peregrino fez antigamente. É bom assim!” Como está chegando agora no Brasil, o livro ainda não é tão bem conhecido, embora já tenha sido alvo de matéria da revista Veja.
O site da editora Sextante apresenta o livro A Cabana assim:
“Durante uma viagem que deveria ser repleta de diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a vida da família de Mackenzie Allen Phillips: sua filha mais nova, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido assassinada são encontrados numa cabana abandonada.
Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack entrega-se à Grande Tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que, mesmo após quatro anos do desaparecimento da menina, insiste em não diminuir.
Um dia, porém, ele recebe um estranho bilhete, assinado por Deus, convidando-o para um encontro na cabana onde aconteceu o assassinato. Cheio de dúvidas, mas procurando um meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e volta ao cenário de seu pesadelo.”
Com exceção de algumas frases truncadas o livro começa muito bem. Se você ler o prefácio fica bastante na dúvida se a história que você vai começar a ler é real ou não. Isso lhe deixa ainda mais interessado. O autor consegue transmitir de forma fácil e envolvente a profunda angústia que cerca Mack após a tragédia que ele enfrenta, gastando diversos capítulos traçando a narrativa do assassinato e a luta desesperada de um pai em busca de salvar sua filhinha. Após descobrir que sua filha foi realmente assassinada dentro de uma cabana no meio do mato Mack começa a duvidar de Deus e criar raiva dEle.
No decorrer do livro, a maior parte dos ensinamentos que o autor almeja passar aparecem através de diálogos que acontecem quando Mack volta para a cabana onde sua filha foi assassinada e lá se encontra com Deus. Nessa parte do livro, o autor tenta quebrar paradigmas sobre Deus ao apresentá-lo como uma mulher negra chamada Papa que gosta de música secular, cozinha bem e tem um ótimo senso de humor. Na cabana Mack também encontra Jesus, um amoroso carpinteiro judeu que tira sarro do tamanho do próprio nariz. O Espirito Santo também está lá e chama-se Sarayu, aparecendo como uma mulher asiática misteriosa, porém cativante.
Mack passa um fim de semana na cabana com a Trindade e sai mudado para sempre. Não quero estragar o livro para quem ainda não leu e por isso vou omitir mais detalhes da história.
Um breve alerta. Como toda alegoria, o autor provavelmente não intencionou que tudo fosse interpretado literalmente. E acredito que devemos dar essa liberdade a ele, pois é uma obra de ficção. Deixe-me exemplificar. Levemos em consideração As Crônicas de Narnia, que é uma alegoria facilmente aceita pelos cristãos, embora um pouco diferente desta. Se fossemos nos apegar a detalhes da alegoria para criticá-la ficariamos anos discutindo se Deus poderia realmente ser figurado como o leão, que demonstra carinho as vezes lambendo o rosto dos seus súditos, etc… Ou que animais não falam e isso deturpa a criação. Não acho essa discussão benéfica.
Entendo que por ser um livro de ficção e uma alegoria, as minhas críticas e elogios passam a ser focados estritamente no seu conteúdo e mensagem e não necessariamente em detalhes da história ou forma de escrita do autor. Por isso vou dizer mais especificamente o que gostei, o que não gostei e o que realmente estranhei no conteúdo e nas idéias que foram passadas no livro.
GOSTEI
- O autor nos envolve com as personagens e nos faz realmente sentir a tragédia.
- O livro ensina que TUDO é sobre Cristo! E a liberdade é um processo que acontece somente dentro de um relacionamento com Ele.
- Afirma a Onisciência de Deus (Deus sabia que Adão cairia e não foi pego de surpresa).
- Jesus é também apresentado como um ser humano e não tem nada de diferente em sua aparência. Não é bonitão, não chama atenção, não é um atleta.
- O capítulo 7 é o que há de melhor no livro. Descreve um jantar que Mack tem com a Trindade e depois da janta uma conversa com Jesus. Esse capítulo quebra diversos estereótipos que as pessoas tem de Deus, de Jesus, do amor de Deus e da vida cristã.
- O livro também ensina que não é o homem que define o que é bom ou mal. Quando o homem quer tomar o lugar de Deus isso só traz problemas.
- Vemos nos diálogos algumas ótimas frases. Em um deles, Deus fala da diferença entre os homens e as mulheres. Em geral, homens buscam plenitude em realizações e as mulheres buscam plenitude em relacionamentos. É por isso que mulheres se identificam mais com a fé cristã e o relacionamento com Deus. Verdade pura na maioria dos casos…
- Mostra que o evangelho e o seguir a Deus são coisas muito simples, mas nunca fáceis.
- Um momento importante do livro é quando Mack descobre que ele não tem direito nenhum de julgar os atos de Deus. A la Paulo em Romanos 9.
- O autor mostra para nós que é errado ter uma visão de Deus Pai como sendo zangado e Deus Filho como amoroso. Isso é uma falsa distinção.
- O livro explica qual era o propósito da lei no Velho Testamento. A lei servia para apontar a nossa sujeira e podridão. E que o ser humano nunca conseguiria cumprir tudo, sempre faltaria algo, precisando assim de um salvador.
- Finalmente, algo precioso ensinado é que Deus não quer estar no topo das nossas prioridades, mas sim quer estar no CENTRO de todas elas.
NÃO GOSTEI
NOTA: Um pouco daquilo que me desagradou não estava necessariamente explícito no texto. Isso foi uma das coisas que mais me irritaram no livro, pois parecia que o autor tentava não ser claro de propósito, deixando uma ocasional heresia no ar. Por isso, ao lado de cada ponto abaixo vou esclarecer se o que estou criticando está explicitamente ou implicitamente caracterizado no decorrer da narrativa. Entendo também que tudo que está implicito pode vir a ser resultado de minha interpretação e impressão e não necessariamente intenção do autor.
- O livro, em diversas ocasiões, zomba da religião tradicional e das Escrituras. (implicitamente e explicitamente) – Será que a religião tradicional é ruim? Acho que o autor passa dos limites ao criticar a Bíblia.
- Afirma que Deus faz tudo de acordo com o tempo e desejo do homem. (explicitamente) – Quem manda em Deus é o homem? Essa pra mim é nova. Mais a frente o autor se contradiz pois fala que quando a decisão está sob a responsabilidade do homem nada de bom acontece. Se isso for verdade, como que o homem toma a decisão por Deus, se nada de bom pode fazer?
- Deixa a entender que Deus entende e aceita que nós sejamos rebeldes e pecaminosos. (implicitamente) – Deus tolera os pecadores e rebeldes, mas não os aceita no sentido eterno. Ele tolera por enquanto.
- Que o seminário não ajuda a entender ou compreender a Deus. (implicitamente) – É certo que muitos saem do seminário mais céticos mas essa não é a regra geral. Recomendo um post do Reverendo Augustos Nicodemus para quem quiser lidar com os males do seminário.
- No livro, Deus diz que não tem nenhuma varinha de condão para apontar pra alguma coisa e consertá-la. Ele tem que trabalhar sem interferir com a vontade humana. (explicitamente) – Se Deus não interfere em momento algum na vontade humana como ele será capaz de assegurar sua vitória final? Se Deus não pode interferir em nada então ele está de mãos amarradas com respeito ao futuro.
- O livro afirma que a liberdade nunca pode ser forçada. (explicitamente) – A ídeia do Livre Arbítrio é muito presente no livro. Não acredito nela pois não vejo na Bíblia, sei que muitos podem discordar e quem sabe façamos um post sobre isso mais a frente. No entanto, a última coisa que quero é que esse blog seja sobre calvinistas vs. arminianos. Combinemos assim, se você não acredita em predestinação, tudo bem. Somos irmãos em Cristo e teremos que aprender a discordar pacificamente (não discutindo isso aqui no Blog). Se alguém quiser extender o assunto de predestinação e soberania de Deus, podemos discutir por e-mail, mas não aqui na seção de comentários.
- Afirma-se também que a criação tem sido arrastada por um caminho muito diferente do que Deus desejava. (explicitamente) – Isso coloca em dúvida a soberania de Deus.
- Em alguns lugares do livro, Deus afirma que no final de tudo Ele vai fazer tudo convergir para o BEM SUPREMO sem violar a liberdade das pessoas. (explicitamente) – Isso é contraditório, pois como disse anteriormente, Deus vai ter que controlar alguma coisa ou escolha para que o final aconteça da forma planejada e como Ele quer.
- Ensina que não existe hierarquia na Trindade e pinta hierarquia como fruto do pecado. Mais a frente vai criticar toda forma de hierarquia humana. (explicitamente) – A Bíblia deixa claro que as três pessoas da Trindade são Deus da mesma forma. No entanto a Bíblia também mostra que Jesus e o Espírito Santo submeteram-se a Deus o Pai e nunca mostra que Deus Pai submete-se a Jesus ou o Espírito Santo. Existe sim uma hierarquia que não é fruto do pecado, e sim uma hierarquia perfeita sem inveja, cobiça e orgulho.
- Deus afirma que não colocou os homens sobre mulheres como responsáveis por elas e líderes. Em outra ocasião Jesus diz que não colocou o homem acima da mulher e que o mundo poderia ser um lugar melhor se as mulheres mandassem. (implicitamente e explicitamente) – Vários textos bíblicos deixam claro que Deus colocou sim o homem como líder da mulher. Não sendo melhor que ela, mas sim seu líder. São funções diferentes. Como disse anteriormente, existe sim uma hierarquia.
- Jesus afirma que ser um seguidor de Jesus não quer dizer que você tem que buscar ser igual a ele. (explicitamente) – Será que não temos que ser imitadores de Cristo conforme está claro na Bíblia? O que fazemos com essa parte das escrituras? Arrancamos fora?
- Deus diz que nunca vai forçar uma união com o homem. Afirma também que amor forçado não é amor de verdade. (explicitamente) – Quem crê em predestinação discorda logo de cara e não vou entrar nesse assunto hoje.
- Ensina-se que as pessoas que encontram a Deus vêm de todos os sistemas existentes: Budistas, mormons, batistas e muçulmanos, Democratas, republicanos e muitos que não pertencem a partidos, instituições ou religiões. (implicitamente) – Fica uma impressão de ecumenismo em certos momentos. Esse é realmente um problema do livro. Muito pouco é dito sobre salvação verdadeira. O foco é sempre em relacionamento (que não está 100% errado) mas a conversão envolve também arrependimento, mudança de vida além do relacionamento com Deus.
- Num momento, Deus afirma que Ele não usa a morte para trazer mudanças. (explicitamente) – Sério mesmo? E o que Ele fez com Cristo? Não foi uma morte para trazer mudanças?
- O livro afirma que Deus não humilha, condena ou culpa as pessoas. (explicitamente) – Será mesmo? E o julgamento final será o que? Deus não fará todas essas coisas? Pode ser que agora não o faça tanto, mas no fim dos dias certamente o fará. É só ler Apocalipse e outros trechos da Bíblia que falam sobre o julgamento final.
- Deus também diz que Julgamento não é sobre destruição e sim sobre acertar as contas. (explicitamente) – Como assim? E Apocalipse 19? O julgamento final é sim sobre destruição.
- Ensina-se que Deus perdoou todas as pessoas, mas só algumas aceitam esse perdão. (explicitamente) – Será que Deus realmente perdoou todo mundo? Será que Cristo morreu por todos? Se Jesus morreu por todo mundo, porém não os salva, isso não faz do sacríficio dEle um sacrificio fraco?
- Existe uma ausência de referência à Bíblia e às Escrituras como sendo a palavra de Deus e uma forma de comunicação usada por Deus. Em vários momentos Mack é ensinado pelo Espírito Santo que Deus vai conversar com ele nas pequenas coisas, através de um relacionamento. Que Mack deve procurar ouvir a voz de Deus ao seu redor. (implicitamente e explicitamente) – Embora seja verdade que Deus usa coisas ao nosso redor e coisas pequenas para nos mostrar suas maravilhas e seu cuidado, a maneira mais clara e específica é através da Bíblia. O livro nunca mostra valor pela Palavra de Deus e isso incomoda.
ESTRANHEI
NOTA: Algumas coisas que estão nessa categoria podem estar aqui por terem quebrado algum estereótipo meu, ou apenas me incomodado, sem alguma razão clara pela minha discordância.
- Deus rebolando e ouvindo hip-hop.
- O livro afirma que a razão pela qual Deus é PAI e não MÃE é porque ele sabia que quando a criação caiu, seria muito mais necessário uma paternidade ativa do que uma maternidade ativa. Ambas eram necessárias, mas a enormidade da ausência da paternidade era crítica.
- Afirma-se que o amor só existe por causa da Trindade e porque a Trindade se ama.
- Afirma-se que Deus não pode agir SEM amor. Deus SÓ age em amor. Será? Creio que isso depende da ótica sob a qual é analisada.
- Deus dizer que não quer escravos à sua vontade.
- O livro ataca a instituição da igreja e afirma que a instituição em si não é algo bom, ou não foi o que Deus criou. Diz que Deus não criou as instituições. Acrescenta que instituições, política e economia são coisas ruins e que Deus não liga pra elas. Chama-as de a trindade terrível criada pelo homem que devasta a terra e engana aqueles quem Deus ama. Embora exista um lado negativo das instituições e as tradições criadas por elas, elas servem um propósito benéfico para o reino de Deus. Agora, colocar a culpa da corrupção do mundo sobre as instituições, política e a econômia já é demais.
- Num momento do livro, afirma-se que Jesus não é um Cristão. Como o autor não elabora muito, fica muito no ar o que ele quis dizer com isso. Se ele está combatendo a noção estereotipada que o mundo tem dos cristãos, então tudo bem, agora se ele está falando que os cristãos estão fazendo tudo errado, aí a crítica é equivocada.
- O livro também ensina que a maioria dos caminhos espirituais não levam a lugar nenhum, mas que Deus viaja em qualquer caminho para lhe encontrar. Embora esse ponto não seja muito elaborado no livro, fica um certo gostinho de ecumenismo na leitura.
- Num certo momento, afirma-se que dá pra se notar o Espírito Santo pelo frio na espinha.
- No final do livro, Deus se transforma de uma mulher negra para um homem pois Mack precisa de uma figura paterna.
Enfim, A Cabana de William Young é um livro que inova um pouco no gênero da alegoria e contém alguns ensinamentos preciosos. No entanto, muito do que é ensinado pelo livro é errado e até perigoso. Em certas ocasiões, o autor parece que coloca os pés dentro da piscina das heresias, e quando o leitor começa a suspeitar de que algo está errado, ele rapidamente puxa os pés pra fora dágua e tudo volta ao normal.
Fica muito difícil julgar o livro, pois em certos momentos sente-se que nada que A Cabana está passando vale a pena reter, mas é justamente nesses momentos que o autor surpreende e o leitor acha uma pérola espiritual para guardar.
Como tudo na vida, temos coisas boas e ruins no livro de William Young. No geral, talvez o melhor seria recomendar a leitura para crentes mais maduros e cujo conhecimento bíblico é um pouco mais profundo. Evitando assim que ovelhas mais desatentas sejam influenciados pelos aspectos negativos do livro. Ou então se um crente novo ou descrente estiver lendo o livro, o acompanhamento destes por parte de um cristão mais experiente seria válido.
No entanto, uma censura por completo não seria a melhor opção pois a parte boa do livro é realmente MUITO BOA mostrando claramente o que é ter um relacionamento vivo com Deus. Os estereótipos que são quebrados precisam ser quebrados. Algumas críticas feitas precisam ser feitas. E a mensagem final de esperança somente em Jesus Cristo deve ser pregada.
Por fim, recomendo COM RESTRIÇÕES A Cabana de William Young. Ao ler e envolver-se emocionalmente as vezes fica fácil deixar-se levar e abaixar a guarda e não perceber algo de errado que está sendo passando. Muito cuidado é necessário. Mastigar o conteúdo do livro é essencial buscando sempre confrontá-lo com a Bíblia, retendo o que é bom e descartando o que não presta. O livro não chega nem aos pés de O Peregrino de John Bunyan mas também tem o seu valor.
Livro: A Cabana
Editora: Sextante
Gênero: Ficção
Autor: William P. Young
Bem-vindo Luis –
Agradecemos a sua visita ao nosso blog. Não é necessario que concordemos em tudo para que possamos ter boas conversas e debates e promover crescimento para ambas as partes. Com certeza muitos dos nossos leitores têm dificuldade com vários trechos da Bíblia, e até cristãos ao longo dos séculos têm achado certos trechos difíceis de entender. No entanto, é bom estar alerta para que você não esteja formando a sua opinião simplesmente baseado no que alguém disse que a Bíblia diz. É sempre melhor examinar o texto em si antes de formar uma opinião.
Por exemplo, o trecho que conta a história que você citou fica em Gênesis 34. Se você ler o capítulo, perceberá que existem várias diferenças entre o que realmente está escrito e a história que você relatou:
Existem vários trechos da Bíblia que simplesmente registram a história do povo de Israel, sem fazer apologia nenhuma quanto às ações deles e sem usar estas histórias como exemplos para serem seguidos no futuro. Na verdade, muitas destas histórias servem como exemplo do que não devemos fazer. Enfim, antes de acreditar em alguém que diz que Deus comandou isso ou aquilo ou fez isso ou aquilo, é sempre bom consultar a fonte principal, a Bíblia em si.
Esperamos contar com as suas contribuições aqui!
Abraços,
– David
Post interessante. Não li e não gostei do livro, mas tenho horror a quase qualquer ficção, de qualquer jeito. Apreciei a discussão séria sobre o assunto (alguém tinha que ler o malfadado livro, para poder discutir com conhecimento de causa. Gostei das respostas aos comentários. Continuem na vanguarda, ancorados na Verdade.
Solano
Daniel, obrigado pela acolhida e rapidez da resposta.
Na verdade, eu citei de memoria um trecho lido muitas vezes e a bastante tempo.
A intenção foi apenas colocar que eu acho que as escrituras , embora sejam, na sua maior parte, inspiradas pelo Espirito Santo, não o são em sua totalidade.
Como já disse, citei de memoria e, conforme sua resposta fui conferir e vi que voce tem razão quanto ao trecho em questão.
Existem outros trechos que eu acho controversos e mesmo antagonicos, portanto, na minha opinião, não inspirado por Deus, mas atendendo a interesses puramente mundanos, e numa outra oportunidade, de maneira mais reservada até gostaria de debate-los com voce.
DE qualquer modo, não tenho intenção de ficar confrontando com lógica e racionalidade o que quem crê deve antes de tudo aceitar pela fé, equilibrada, com conhecimento, mas principalmente fé.
Quero ainda afirmar a voce que em questões de teologia não me deixo nunca levar por “houvir dizer”. Se não conheço a passagem, vou procurar conhecer, e só tenho opinião formada sôbre o que leio, embora nem sempre acerte e tenha que reve-la, o que faço sem o menor problema.
Procuro tambem conhecer outras formas de pensar sobre essas questões atraves de livros, filmes como por exemplo o livro Deus uma biografia de Jack Miles, que li a bom tempo atras. Um outro livro que li na adolescencia e achei interessante na epoca foi Do Jardim do Eden à Era de Aquario. Li tambem Herman Hesse, entre outros. Quanto a filmes achei interessante A Ultima Tentação de Cristo, voce viu? o que achou?.
Voce citou na sua critica de A Cabana, o livro O Peregrino, eu não conheço, me mande algum comentário a respeito se não for pedir muito.
De qualquer modo, para quem como eu está tentando fazer um caminho de “reconversão”, esta sendo produtivo pensar a falar sobre esse assunto, mais uma vez , obrigado.
Abraços , Luis
Desculpe no trecho acima o, Houvir dizer, claro que eu quis dizer ouvi dizer.
Não sei porque o H nem o R
Luis
[…] *** Se estiver interessado em saber mais sobre o livro e as circunstâncias sob a qual ele foi escrito eu recomendo este texto. […]
Prezado Luis,
Muito obrigado por sua resposta e desculpe a demora em lhe responder. Estive bem atarefado nessas últimas duas semanas.
Enfim, você disse que talvez gostaria de conversar reservadamente sobre alguns assuntos ou trechos da bíblia que apresentam-se como problemas para você. Estou ao seu total dispor. Se quiser pode me enviar um e-mail (daniel@mastigue.com), ou se mora em São Paulo até podemos tomar um café e conversar sobre isso. Quem sabe até uma visita a nossa igreja. Não garanto que tenho respostas para tudo, mas vou me esforçar para entender o seu ponto de vista também.
Quanto ao filme A Última Tentação de Cristo, eu não vi. Aliás, essa é a primeira vez que ouço falar dele, então desculpe-me mas não posso lhe dar um parecer. Sobre o livro O Peregrino, é uma alegoria escrita em 1687 por John Bunyan. Se não me engano (e cito isso por memória) é o segundo livro mais vendido no mundo depois da Bíblia, ou no mínimo era até alguns anos atrás. Veja mais detalhes em: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_peregrino
Vale a pena tirar alguns dias pra ler O Peregrino (tente encontrar uma versão mais recente pois a leitura fica mais fácil).
Por fim, fico feliz que você está nesse caminho de “reconversão” e coloco-me a disposição para ajudar no que for preciso!
Grande abraço,
Daniel
“Num momento do livro, afirma-se que Jesus não é um Cristão. Como o autor não elabora muito, fica muito no ar o que ele quis dizer com isso. Se ele está combatendo a noção estereotipada que o mundo tem dos cristãos, então tudo bem, agora se ele está falando que os cristãos estão fazendo tudo errado, aí a crítica é equivocada.”
INRI é o acrónimo de Iesu(a) Nazarenus Rex Iudaeorum, “Jesus Nazareno Rei dos Judeus”.
Jesus era judeu.
Olá Fernando –
Agradecemos a sua visita e a sua contribuição.
É bom lembrar que a placa com o INRI foi posta na cruz pelos Romanos, como uma ironia em resposta a certos seguidores de Cristo que esperavam que Jesus fosse estabelecer um reino político em Israel. Sendo assim, o “Judeus” na placa se referia ao povo de Israel, e não à religião de Cristo.
No entanto, creio que nem os judeus (religiosos) daquela época, nem os judeus (religiosos) de hoje, aceitariam a idéia de que Jesus seguiu ao que eles consideram ser o judaísmo. Podemos ver fartos exemplos nos evangelhos onde os mestres do judaísmo da época falam aggressivamente contra os ensinamentos (e contra as ações) de Cristo. Jesus re-interpretou as leis do antigo testamento (retornando ao seu sentido original) e cumpriu todas elas. “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.” (Mat 5:17). Mas foi muito além disso, dizendo: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial.” (Mat 5.48)
Creio que tudo isso foi com a intenção de apontar para o fato de que qualquer religião beseada em obras é morta, seja um judeu ou um cristão que tenta chegar à vida eterna “sendo bonzinho/a”. Qualquer pessoa que conseguir atingir à perfeição não precisa de salvação. O problema é que ninguém, a não ser Jesus, pode conseguir isto. Paulo esclarece em Romanos 3.23-24: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”.
Um abraço!
– David
Enquanto estava lendo o livro, confesso que fiquei curioso para saber a opinião da igreja sobe ele. No entanto, após terminar a leitura, percebi que o livro não causará tanto impacto assim. É que o Deus apresentado no livro não soou estranho para mim. As descrições presentes no livro me fascinaram justamente porque, para mim, elas traduziram de uma forma mais explícita a impressão que eu já tinha sobre Deus (impressões essas adquiridas na igreja católica que eu frequento). Assim, respeito a suas críticas negativas, mas talvez vc não tenha entendido muito bem o que o autor estava querendo passar quando descrevia o pensamento de Deus. Só para citar alguns exemplos:
1) vc duvida que Deus não interfira na vontade humana. Deus será vitorioso, não pela interferência na vontade dos homens, mas demonstrando de diversas formas a força do seu amor, fazendo com que o homem, quando comece a compreender o amor de Deus, mude o seu modo de ser. Aliás, pensar que Deus interfere na vontade dos homens é admitir, como fez Mack, que Ele será cruel quando deixar de interferir em casos graves, como nas guerras, nos assassinatos, etc.
2) A questão da hierarquia na Santíssima Trindade não pode ser afirmada ou negada por ninguém, uma vez que não há nada na Bíblia que venha a explicá-la. A Sua estrutura (como ela é formada) permanece um mistério, e somente a fé é capaz de reconhecer a sua existência. Quando vc diz que Jesus e o Espírito Santo se submetem a Deus, não discorda do pensamento expresso no livro. Neste afirma-se explicitamente que os Três se submetem-se entre si, de forma circular. Mas, repito, nada se pode afirmar porque o mistério sobre a Trindade ainda permanece.
3) Quando o livro insiste no relacionamento com Deus, ele tem 2 propósitos (sob o meu ponto de vista, é claro): primeiro confrontar diretamente as idéias da chamada nova era, pois esta prega justamente o oposto, que as pessoas são capazes de realizar os seus intentos e alcançar a felicidade sem a ajuda de ninguém, nem de Deus; segundo para reforçar que Deus é a fonte de toda a felicidade e todo o amor, de modo que quem com Ele tem relacionamento não precisa de mais nada. Inclusive, o arrependimento e a mudança de vida somente surge a partir do relacionamento da pessoa com Deus. Sem tal relacionamento não haverá mudança, pois não se conhecerá o amor.
Mas pra não dizer que eu não concordei com nada do que vc disse, eu também não entendi o porquê de Deus ter que ser pai e não mãe. Nâo me pareceu bem explicado o apego ao paternalismo constante no livro. Há uma certa contradição em insistir que Deus é pai, enquanto aparece em forma de uma mulher para Mack. Acho que a transformação de mulher para homem no fim do livro somente aconteceu porque ficaria meio estranho uma mulher grande e gorda, com aparência de cozinheira, fazer uma trilha pela floresta, passando por locais estreitos, para buscar o corpo de Missy.
Acho que o que o Jose Carlos quis dizer é que Deus nao interfere na vontade humana,e nao no mundo.Deus interfere sim no mundo(e o livro tambem afirma isso),senao o que seria de nos?Ele nao ficaria so admirando a criaçao…
A cabana é um livro de ficçao, nao da pra aceitar como verdade absoluta,pois so existe uma verdade absoluta.´
Está tudo muito interessante,Parabens Daniel.
Abraços
Prezada Nayara,
Obrigado pelo comentário e pela sua visita ao nosso blog.
Eu acho que meu ponto de discordância com o José é que eu não vejo como Deus pode interferir no mundo SEM interferir na vontade humana. Estão interligados, não?
Abraço,
Daniel
Sim, mas de maneira indireta.Uma pessoa pode ter todos os motivos do mundo para crer em Deus e glorifica-lo e mesmo assim nao o faze-lo.Depende de cada um, ai tá o livre arbitrio,fazer ou nao fazer.
Abraços
Obrigado pela resposta Nayara.
No entanto não entendo como Deus interfere no mundo indiretamente? Como assim? Me dê um exemplo porque não entendi…
Pra mim, Cristo vindo ao mundo foi uma intervenção bem direta de Deus. Se Ele interferiu diretamente uma vez, porque não faze-lo novamente?
Abraço,
Daniel
Olá…
A conversa ta interessante.
Só pra complementar o pensamento da Nayara…
Deus age perante o mundo sim, porque nos ama. Porém, insisto que Ele não interfere na nossa vontade. É sutil a diferença. Talvez por isso vc, Daniel, ainda não a tenha percebido.
Quando uma pessoa que está sendo assaltada, por exemplo, reza pedindo que o bandido a deixe em paz, se Deus interferisse na nossa vontade, Ele poderia modificar o pensamento do bandido para que ele desistisse do assalto. Acho que Ele não age assim.
Creio que Ele atua da seguinte forma: Ele mostra, as vezes de forma até cabal, o caminho a ser seguido, mas o homem é quem escolhe se vai seguir ou não. Ele não coloca o homem diretamente no caminho correto.
Veja que Ele age interferindo sim nas nossas vidas ( pelo simples fato de nos amar muito), sem porém deixar de lado o livre arbítrio concedido aos homens.
A vinda de Jesus, aliás, é a demonstração maior dessa intervenção divina. Mas perceba. Jesus não veio para retirar dos homens o livre arbítrio. Ele veio para mostrar o caminho a ser seguido.
Ola José,
Colocar uma escolha a frente de alguém não é interferir. Colocar uma escolha é apenas isso, colocar uma escolha. Interferir é alterar o rumo, impedir ou garantir que algo aconteça, intervir com autoridade. Se nada muda não houve intervenção. Enfim, não quero que isso passe a ser uma discussão semântica, vamos ao que interessa.
Vou dar exemplos bíblicos pois não acho que a discussão tem que ser baseada no que a gente “acha” ou “perçeba”. Deus deixou a Bíblia justamente para tirarmos essas dúvidas. Pelo que vejo nas suas palavras, aparentemente pra vocês, Deus não interfere diretamente nas decisões do homem, certo? Bom, aqui vão alguns textos bíblicos bem diretos:
Exodo 4:21 – “Disse ainda o Senhor a Moisés: Quando voltares ao Egito, vê que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; maseu endurecerei o seu coração, e ele não deixará ir o povo.” – Deus promete interferir
Exodo 9:12 – “Mas o Senhor endureceu o coração de Faraó, e este não os ouviu, como o Senhor tinha dito a Moisés.” – Deus cumpre sua promessa e interfere. Deus endurece o coração de Faraó, age diretamente na vontade e escolha de Faraó
Deuteronomio 2:30 – “Mas Siom, rei de Hesbom, não nos quis deixar passar por sua terra, porquanto o Senhor teu Deus lhe endurecera o espírito, e lhe fizera obstinado o coração, para to entregar nas mãos, como hoje se vê.” – Deus interfere na vida e coração de Siom.
Provérbios 21:1 – “Como corrente de águas é o coração do rei na mão do Senhor; Ele o inclina para onde quer.” – Bem explícito que Deus interfere.
Filipenses 2:13 – “porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade.” Novamente, a Bíblia afirmando que Deus opera tanto na nossa vontade quanto na nossa escolha final.
Esses são somente alguns poucos que são facilmente encontrados e que mostram que a vontade de Deus pode sobrepor a nossa. E a vinda de Cristo foi um exemplo mor de intervenção divína. Vou dar só um exemplo. Maria escolheu alguma coisa? Ou sua gravidez foi imposta?
Aliás, note que em nenhum momento eu disse que o homem não escolhe. Eu acho sim que existe uma escolha, mas que ela ainda se submete a soberania de Deus, mas isso é outra discussão.
Por fim, eu fico um pouco receoso com esse Deus que você está pintando. No final de contas ele se submete a vontade do homem? É isso mesmo? Que perigo…
Desse jeito não vejo como ele vai garantir um final feliz.
Daniel
Eu entendi seu recado.A divergencia ocorre por estarmos vendo o livre arbitrio de angulos diferentes.Por exemplo,Maria podia não ter ido em frente com a gravidez,mas ela escolheu continuar e por sinal por interferencia de Deus.Então há interferencia divina sim mas sem obrigação cerrada e talvez esse seja o mal da humanidade.
Agora voce podia me explicar o que a biblia quiz dizer com Deus endurecendo o coraçao dos homens,como ele fez isso(só´por curiosidade)?
Deus não submete jamais a nossa vontade senão o mundo seria um caos,agiriamos como crianças mimadas,pelo contrario,nós é que nos subtemos a Sua vontade(como Maria o fez)mas não por uma obrigaçao explicita mas por amor.E é por amor que Deus não faz a nossa vontade quando não é a dele.Confesso que não tenho gabarito pra falar isso apenas a minha vivencia religiosa.Mas vou procurar ler a biblia mais vezes.
Obrigado Daniel pelas liçoes e desculpa a demora…
Eu lí e fiquei surpreso com as colocações do autor, muito inteligênte não resta a menor dúvida, mais: ás divisões que ele faz no que diz respeito á trindade, mostrou realmente que se trata de um livro de ficção ,e nada mais ,no meu entender não serve como modelo de vida. Ele faz uma colocação; Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nossos sofrimentos? Para que conheçamos, que Deus é Deus, Para que os outros possam ser fortalecidos, Para que Deus seja louvado em respostas as nossas orações.
Não imaginava que o livro seria motivo de debates tão interessantes, mas teria como ser diferente, quando o assunto é Deus e religião de um modo geral?
Tirei lições preciosas de “A cabana” e isto não tem nada a ver com ser cristã, tirei lições como ser humano que está em constante evolução. O livro tem seus méritos quando serve de inspiração para que sejamos melhores a cada dia, e a trindade chama Mack à responsabilidade quanto a isto, todo tempo, como marido, pai, vizinho,filho.
Nós somos Mack e temos que tomar decisões todos os dias, decisões difíceis e que não sabemos a qual caminho nos levará e até que ponto interferirá em nossas vidas, e então é ai que entra a fé. Às vezes, é preciso se deixar abandonar e colocar nossas vidas nas mãos de “algo” maior .
É óbvio que se começarmos a esmiuçar as entrelinhas do livro, vamos encontrar coisas que agradam, não agradam ou nos soam estranhas e o Daniel como leitor analítico que é, chama nossa atenção à isto, pois ele próprio fez suas reflexões, e tenho certeza que não só pelo caráter mais teólogico do livro, mas porque como tudo na vida, temos que avaliar o que é bom ou ruim para nós, inclusive o ato de ler, ouvir, e absorver idéias.
Só para terminar , a figura de Deus à beira de uma pia, elaborando pratos culinários, ouvindo uma música e rebolando, apenas me remete ao fato de muitas vezes é neste momento em que me entrego a conversas íntimas com o Criador, é isto mesmo! Fazendo a comida para minha família, e Ele sem dúvida ouve, não fazendo distinção entre nenhuma de suas criaturas, por mais simples ou extravagante que seja, sendo assim ,este trecho foi só mais uma alegoria, e não uma apologia a qualquer tipo de música ou estilo de vida.
Um abraço a todos.
Acredito completamente e asolutamente em Deus, mas não tenho a Bíblia como referência. Já a li e reli várias vezes, mas ainda assim não consigo vê-la (ou tê-la) como referência, uma vez que não acredito no Deus impieoso que muitas vezes aparece nela. Mas concordo contigo qdo diz que Deus é amor e justiça, mas não concordo que a justiça dEle seja feita sem amor!
O livro não é fantastico, realmente ja li melhores (recomento Analise da Inteligencia de Cristo, de Augusto Cury), o mais incrivel nisso tudo é o personagem central do livro, A TRINDADE, Mack foi apenas o sortudo de viver a experiencia! Li A Cabana com o coração aberto para TUDO que o Espirito pudesse acrescentar na minha vida, mas tb sei que CRER É PENSAR, é justamente por isso o livro foi pra mim impactante, não por ser bem escrito, mas pq o Espirito de Deus falava comigo atraves dele de uma forma inteligente. Me desculpem irmãos, mas quando um cristão se le um livro cristão o minimo que posso esperar é o tratar de Deus (eu gostar ou ñão do livro é consequencia, preciso descobrir o proposito daquele leitura pra minha vida), sabe aquela historia do “RETER O QUE É BOM”?! A analise do livro ficou humana de mais, e graças a Deus a mente de Dele não é limitada como a nossa. Sinto muito pelos rumo dos comentarios citados aqui, Hitler não dividiu a historia da humanidade… Jesus Cristo sim! A.C antes de Hitler, não me lembro de ler nada parecido! O unico comentario que gostaria de fazer é quando vc cita que Deus não usa a morte para trazer mudança, na verdade Deus é compassivo trazendo ministração atraves da dor! Ele trouxe um proposito no sofrimento de Cristo (e de Mack), e trouxe algumas surpresas tambem! Se puder recomendar um livro, recomendarei um do mesmo autor, O JESUS QUE NUNCA CONHECI. Irmãos, sejamos sabios em nossos comentarios, mtos não convertidos estão lendo o livro e vendo esses comentarios, tenho certeza que Deus adoraria que esse espaço fosse UNICO E EXCLUSIVO para falarmos Dele, da cruz, da salvação! Uma ultima pergunta… depois de ler o livro, quem vc diz que Cristo é? O filho de Deus? Apenas um homem bom? Sua resposta determinara a forma como você vive – e onde passara a eternidade.
Shalom
Att
Larissa
Sinceramente concordo com o que a Larissa escreveu e acho que se as pessoas que não tem base espiritual de quem realmente é Jesus e a TRINDADE em sua vida não pode comentar muito sobre o que o livro fala de bom para sua vida. O livro é sim uma ficção, mas nos deixa claro do que Ele pode fazer para nos acordar do que temos feito em nossas vidas. Sabe so tenho a lamentar pelas comparações ridiculas que fizeram neste site, Deus não será mais e nem menos com esses comentários, Deus NÃO MUDA!!!!!!!!! Ele não precisa ser comparado a ninguem para ser forte, ELE É FORTE!! Ele não precisa ser comparado a ninguem para demostrar tal amor….ELE É AMOR!!!!!!!!!! e é com esse amor q Ele age de tal forma a perdoar as comparações e os julgamentos que quaisquer tenham feito Dele neste site!
Então só me resta dizer que Deus tenha misericórdia da vida de vcs, porque a mensagem que Ele tinha para passar a vcs atraves do livro VCS NÃO QUISERAM OUVIR!!!
Sem mais….
ATT Roslaine
O livro é muito interessante, gostei muito e me ensinou a ter um contato com DEUS mais direto por que eu so via ele como “DEUS” e não como um pai a quem agente senta no colo e conta tudo.
E eu aprendi que DEUS nos ama de verdade, com toda certeza eu tenho isso em mente agora.
Nunca tive ideia do tamanho do amor de DEUS que ele deu seu filho único por amor a todos nós.
E em questão do que o amigo Daniel disse sobre Hitler concordo plenamente.
Grande abraço e fiquem com DEUS!!
Oi! Daniel , estou acabando de ler o livro, o que vc me diz sobre o que Jesus fala sobre o assassinato de missy, disse que ela não estava sozinha, que na hora da morte ela ñão estava com medo porque , sarayu se enrolou ao seu redor, isso quer disse que qt um inocente como uma criança , morre de forma tão cruel como a morte de missy, ela não sofre.
Beijos debora
Oi Débora,
Obrigado pelo comentário. Temos que levar em conta duas coisas:
1) Todos somos pecadores (inclusive as crianças) e por isso sofremos com a morte (fisica e espiritual).
2) Deus é capaz de operar milagres, mas não o faz sempre.
Tendo isso em mente eu diria que Missy (se fosse de verdade) teria sofrido fisicamente sim ao ser assassinada. A única maneira disso não acontecer seria se Deus operasse um milagre e evitasse a dor de Missy excepcionalmente.
Mas não existe nenhuma base bíblica pra afirmar que isso acontece sempre.
Abraço,
Daniel
Caro Daniel,
Sua crítica ao livro foi muito boa. Me animou muito a acelerar uma leitura atual que estou fazendo para poder iniciar a leitura de A Cabana. Ja ouvi muitas críticas sobre o livro e geralmente elas são positivas, mas com algumas observações. Mas existem críticas pesadas e muito negativas. Afinal crítica é crítica e Graças a Deus pela liberdade de opinião.
Parabéns!
Seus comentarios a respeito do livro A CABANA foi de grande proveito,ao ler o livro existiam em meu coração duvidas que não sabiam nem como expressa-las,sem dizer que não sabia o que fazer com o ele,se relia ou jogava no lixo,hj vi que jogamos o veneno fora e ficamos com o alimento,Obrigada por comentar de forma tão sábia.
Não estou conseguindo enviar mensagem
Luis veja seu e-mail!
acabei de responder.
Abraço,
Daniel
Mas olha só, será que ao relatar o que vc nao gostou, vc nao está se apegando naquilo que o livro tenta não se apegar, a Bíblia? Desculpe se estou sendo muito agressiva em colocar a Bíblia em xeque, mas é o que penso. A partir do momento em que falamos de liberdade, significa se desapegar de tudo e de fato, ser livre. Quando nos vimos presos em algum dogma, logo não estamos livres. Para mim, isso só nao se aplica à Deus. A somente Ele nos apegamos e somente assim continuamos livres. Penso que o que está escrito na Bíblia é de caráter duvidável em alguns aspectos e que por mais que digam que é a Palavra de Deus, foi escrita por homens. Vale lembrar que se somos humanos, logo somos falhos. Isso, claro, sem entrar num outro aspecto que também é um assunto muito extenso, que é a tradução da Bíblia. O que havia no coração de São Jerônimo ao traduzí-la para o latim? E no de Martinho Lutero ao traduzí-la do latim para o alemão? Houve fidelidade naquelas palavras? Enfim, é um assunto muito longo. Acho que a Bíblia estigmatiza sim a forma como as pessoas devem encarar a Deus e isso para mim nao representa sabedoria. A sabedoria deve ser buscada, de todas as formas, em todos os aspectos. Adorei o livro A Cabana. Concordo com vc em algumas passagens no mínimo estranhas, como a de Deus cozinhando e ouvindo hip hop. Mas num aspecto geral, gostei muito da forma como o autor abordou o tema. Recomendo.
Prezada Suellen,
Agradecemos sua mensagem. Concordo com você que estou me apegando ao que o livro não tenta se apegar, a Bíblia. Ela é o óculos através de qual eu enxergo a vida e tudo mais. Se você quiser discutir a veracidade da Bíblia e de seus ensinamentos, sem problema. Mas antes gostaria que você parasse também para pensar um pouco na falácia do seu raciocínio.
Primeiro, você afirma que liberdade é se desapegar de tudo, até de dogmas. Bom, esse seu pensamento, ou essa sua idéia de liberdade, é o SEU dogma e você se apega a ele. Portanto você não está livre quando afirma que devemos nos desapegar de tudo, pois você está se prendendo ao seu dogma. Entendeu a incoerência dessa posição? É 100% contraditória. É como dizer que não existe uma verdade absoluta (mas ao mesmo tempo você está afirmando uma verdade absoluta). Enfim, nunca você será 100% livre para tomar decisões, fazer escolhas, ou escolher seus caminhos. Sempre algo lhe influenciará.
Além do mais, você comentou que os seres humanos são falhos. Concordo plenamente! É exatamente por isso que não podemos buscar a Deus pelo nosso próprio caminho! Pois sempre vamos nos perder, nos enganar, cometer erros, etc… Não vamos encontrar Deus, sabedoria, ou felicidade sozinhos. Precisamos que Deus aponte o caminho para nós. E ele faz isso através da Bíblia, a sua palavra. Sim, ele utilizou homens para que ela chegasse até nós, mas como mais você gostaria que ele fizesse? Queria que ele deixasse eternamente sua mensagem pintada nos céus pra humanidade toda ver? Mesmo assim, existiriam aqueles que duvidariam de sua veracidade.
A verdade é que Deus escolheu trazer sua mensagem para nós através de homens inspirados pelo Espírito Santo. Quem somos nós para reclamar?
Abraço,
Daniel
Impressionante como um livro pode detonar quase um ano de comentários em um blog!!! Mais impressionante ainda é eu me meter no debate… rsrsrsrs Enfim, andei pesquisando sobre o livro porque marquei um “Sarau literário” com uns amigos que, entre comes e bebes, com um gostoso fundo musical, iremos conversar sobre nossas impressões da leitura.
Gostei da maioria das tuas colocações Daniel, mas acho que, no meu caso pelo menos, o mais importante na leitura foi quebrar uma tonelada de estereótipos criados pela religião tradicional e trazer de volta à cena um Deus amoroso, soberano e onipresente que criou o homem justamente para se relacionar com ele. Esse foi o efeito do livro sobre mim: me atrair de volta pra esse Deus relacional.
Nesse aspecto, acho que valeu muito a leitura e só por isso, também vale a pena recomenda-lo.Acho que falta em nossos dias esse tipo de fé, aquela movida pelo amor de Deus por nós e que volta pra ele através do nosso amor por Ele.
Enfim, o encontro é amanhã, vamos ver no que dá!
Um abraço,
Elisa
Ah, so pra completar: seus comentários vão me ajudar bastante na conversa…
Gostei do seu comentário. Li o livro e gostei, entretanto, sempre achei que algumas coisas não se encaixavam na Palavra de Deus, tanto que nunca recomendei o livro pra ninguém. Vc me fez compreender o que achei estranho. Posso assegurar que retive o que é bom. O que me incomoda é que esse livro tende a ser recomendado nos púpitos de algumas igrejas e como o povo “evangélico” faz de tudo, menos ler a Bíblia, vc já sabe o que vai acontecer.
Gostei muito mais que imaginava.
Pois encontrei um Deus que relamente demostra seu amor.
Pois por ter crescido em um ambiente religioso evangelico, não via Deus desta forma e sim como um Deus distante e punidor.
Essa leitura veio no momento mais doloroso de minha vida .Pois necessitava de ver o AMOR de um Deus verdadeiro e isso eu pude ver de forma muito nitida.No perdão que a pessoa que mais me amava me concedeu.
Daniel, Gostei muito da crítica que fez ao livro, não necessariamente compartilho de 100% ela mas em linhas gerais também vi com ressalvas o livro. Quando ela fala de relacionamento humano é realmente interessante, mas a teologia por trás do Deus que é apresentado no livro parece ter enderço certo. Não acredito que seja um descuido ou um desconhecimento, mas tem um propósito. 1- Atacar toda e qualquer igrja cristã organizada, através das críticas a qualquer form de hierarquia; 2 – Diluir Deus num ser bonzinho que aceita tudo; 3 – Contruir uma idéia de religião universal baseada nos realacionamentos, embora ele critique claramente qualquer religião, e mesmo que use Jesus Cristo para fundamentar esta religião. Que é a parte mais grave em minha opinião. A falta de referências Bíblicas também é proposital, como se dissesse “Não precisamos de nada disso”.
Felicidades Leandro.
Boa tarde,
Acredito no livro, acho que as palavras citadas do “Papai” não viria da cabeça de nenhum ser humano. O fato de escutar música, rebolar, ect… ele estava deixando o Mack a vontade. È bastante complexo o assunto, vou ler novamente.
Abraços
gostei muito deste livro, mexeu demais comigo, por isso, gostaria de saber se esta historia é real ? tem pessoas que me falam que eu estou muito envolvida por uma historia de ficção, e eu respondo que é ficção por se tratar de Deus, mas, tudo que esta no livro é o que realmente aconteceu com Mac, sua filha, o bilhete, os ossos de missy, enfim, é real ou não? muito obrigada pela atenção…………………. aguardo a resposta anciosamente……………………………..Piracicaba/SP – (19) 3435-5830
Prezada Claudia,
A história não é real, é uma ficção. Mas isso não impede de aproveitarmos os bons ensinamentos que ele passa.
Abraço,
Daniel
gostei muito do seu comentario sobre o livro,eu li o livro,e gostei muito dele,me ajudou bastante espiritualmente,embora tenha algumas partes q ñ concordo,mas acho q temos a capacidade de analizarmos tudo e reter o bem…
esse texto foi a melhor coisa que já escreveram sobre o livro, mesmo eu que já fui evangélico, mas hoje, (por favor não acenda as fogueiras rsrsrsrs) caminho mais pra um lado ecumênico, mas isso é outra história, ainda sim achei algumas partes do livro muito fora de qualquer nexo de uma relação entre Deus e o homem, mas como vc mesmo e escreveu, há algumas perolas a colecionar e no minino pensar um pouquinho sobre o tema.
Daniel, antes de mais nada gostaria de parabenizá-lo pelo blog, pois dentre muitos é o primeiro que vejo e percebo um debate de alto calão. Parabéns pelo texto tb!
Terminei de ler o livro hoje e somente agora preferi procurar criticas e comentários sobre o livro e seu autor. Quando o comprei fiquei como alguém aki, meio apreensiva devido ao nome da editora, mas não quis saber nada sobre o autor para não viesar minha opinião, mas ao longo do livro confesso que por não saber se ele era cristão ou não fiquei meio confusa, mas do meio para frente dá para perceber que apesar de tudo era..rs
Tenho um amigo de muitos anos que pretendo presenteá-lo com o livro, ele ainda não vê a Cristo como a bíblia nos mostra, mas temos progredido a cada ano, pois de ateu e cético hoje ele reconhece a Jesus como alguém divino enviado a nos para nos mostrar um pouco mais sobre a nossa verdadeira humanidade, até chegou a ir algumas vezes a Igreja..rs (e uma curiosidade: ele chegou a essa conclusão lendo Nietzsche – Sobre verdade e mentira – Um texto que eu também gosto muito por sinal). Espero que esse livro o ajude a entender o real proposito de Deus através de Jesus para as nossas vidas.
Obrigada pelo texto mais uma vez! (e por sinal concordo com a maioria dos seus comentarios)
Sou Espirita…Não levei em conta julgamentos de ponto de vista de qualquer religião…O que católicos,espiritualistas…ou evangélicos pregam…levo em conta a mensagem do perdão…maior dificuldade hoje encontrada por nós seres mortais egoístas…e orgulhosos,teimosos, que nos massacramos por brincar de sermos Deuses…ou de julgá-lo !
Aniquilamos nossa natureza dia-a-dia…Colhemos o que plantamos.
O livro é um alerta aos nossos olhos do coração.
Que vivem momentaneamente cegos por tantos absurdos que cometemos.
Uma cegueira sem propósto..alias fora do propósito do amor universal.
Precisamos resgatar o amor e a fé dentro de nós !
Sou Cristão, ainda não li o livro, mas vendo os vários comentários aqui postados e também em outros blogs e até pelo YouTube acho que vou ler…
e na minha opinião, a Igreja/Religião tem uma parcela de importância na minha comunhão com Deus, porque é la que ouço falar sobre Deus, aprendo mais sobre sua palavra ouço testemunhos e histórias de outras pessoas que também buscam essa comunhão, entre outras coisas boas, MAS não podemos deixar Deus somente dentro da igreja, como vemos hoje muitas pessoas fazendo… devemos buscar essa comunhão todo tempo e em todo lugar.
E creio que o autor apenas criou uma parábola para explicar seus sentimentos referentes a Deus assim como Jesus usou parábolas para ensinar suas verdades ao povo de sua época… tomem como exemplo a parábola do “Rico e Lázaro”, uma parábola que muitos interpretam erradamente pois Jesus nesta parábola não estava tratando do estado do homem na morte (há muitos espiritas que usam essa parábola para defender sua crença da vida após a morte, dentro da bíblia)veja mais aqui: http://www.jesusvoltara.com.br/atuais/rico_lazaro.htm
Procure pelo livro “Parábolas de Jesus” nesse site: http://www.cpb.com.br
Veja aqui uma entrevista que autor fala como surgiu a idéia do livro “A Cabana”: http://www.youtube.com/watch?v=EaGMliCxyWY.
Quando terminar de ler voltarei para postar outro comentério… e espero não me arrepender na leitura!
Um forte abraço a todos.
olá irmãos o/
terminei de ler o livro agora..
e confesso que me decepcionei com ele..
não pelo final ou algo assim..
mas pelas muitas idéias erradas que tenta passar..
a maioria das coisas que identifiquei sendo “hereges”
o Daniel citou no “Não Gostei”..
uma que percebi também..
na conversa de Mack com Deus quando eles
eles vão desenterrar Missy..
Deus diz que perdoar não é esquecer..
e diz que é normal continuar sentindo raiva pelo ato nos feito..
desde que seja uma “raiva controlada”..
e outra que..
mostra o sacrificio de Jesus na cruz..
salvando todas as pessoas..
mesmo aquelas que não creem em Jesus
e no Seu sacrificio e o aceitam..
mesmo elas.. serão salvas..
pelo menos foi essa ideia que me passou
o texto..
depois de ler o texto do Daniel..
realmente enxerguei coisas que não tinha percebido..
e realmente.. se não tivermos cuidado..
esse livro pode fazer um estrago muito grande.
ao inves de indicarem esse livro pra amigos..
indiquem “O Peregrino”..
com toda a certeza.. é muito melhor xD
fiquem na Paz de Jesus
meus irmãos
Amigo Daniel, concordo com Tudo que voce disse, o livro tem muitos pontos positivos, mas tambem tem coisas que nao acrescentam nada de bom a nossa vida espiritual.É preciso ter um relacionamento intimo com Deus para conhece lO e a Palavra é o melhor instrumento, pois esta livre do ponto de vista humano, é inteiramente confiavel.
Depois de tantas polemicas estou lendo o livro,e com muito cuidado,me ajudarão bastante os cometários aqui expostos ate por que este livro esta sendo tomado como verdade absoluta por muitos cristãos que o estão recomendado ate como ferramenta de evangelismo,O povo de Deus tem que ter cuidado.
não gostei de nada do livro destorce a Bíblia toda! Desculpa ai pra quem gostou…mas essa é a minha opinião. Tchau!
Adorei as críticas
A principio fiquei um pouco indignada com o livro que faz voce acreditar que é uma história real através do prefácio. Quando acabei de ler o livro comecei a ler criticas sobre ele na internet e descobri que era uma ficcao. Me senti enganada pelo autor que me induziu a um erro. Mesmo assim achei que o livro passa muitas mensagens boas.
Fiquei admirada com o seu blog, as suas críticas sao muito parecidas com a minha, e agora penso que é ótimo o livro ser uma ficcao já que achei partes discordantes da Bíblia