Na Mesa: Hancock

Arquivado sob (Na Mesa) por David em 11-10-2008

Já estamos acostumados com um hit por ano estrelando Will Smith: nos últimos anos tivemos Eu, Robô; Hitch; Em Busca da Felicidade; e Eu sou a Lenda. O bom Will não nos deixa na mão com esta nova aventura, onde ele interpreta John Hancock, o super-anti-herói que dá nome ao filme. Hancock é, aparentemente, imortal, porém perdeu a sua memória há aproximadamente 80 anos. A falta de conexão com o passado, sua longevidade e sua consequente solidão (ele não sabe se existem outros como ele) causam uma erosão no caráter do nosso herói. No início do filme, encontramos Hancock desacordado num banco de praça, junto à garrafa de pinga que consumiu na noite anterior. As primeiras atuações do “herói” mostram como ele é descuidado, exagerado e sem preocupação pelos inocentes que rodeiam sua área de ação.

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Na Mesa: Wall-E

Arquivado sob (Na Mesa) por David em 03-10-2008

Os filmes da Pixar (Toy Story – Um Mundo de Aventuras, Vida de Inseto, Monstros S.A., Procurando Nemo, Os Incríveis, Carros, Ratatouille, etc.) são caracterizados não só pela animação gráfica excelente, mas também por seus roteiros inteligentes – as piadas trocadas pelos personagens formam grande parte do humor do filme.

Com Wall•E, a Pixar prova que não precisa depender das conversas entre personagens para produzir uma história engraçada e cheia de momentos emocionantes. O fato é que vinte minutos passam antes que se ouça a voz dos personagens principais. Porém, ao chegarmos a este ponto, já conhecemos bem o protagonista e a sua personalidade.

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Na Mesa: Tropa de Elite

Arquivado sob (Na Mesa) por David em 29-09-2008

Esta resenha pode até vir um pouco tarde, já que o filme Tropa de Elite saiu nos cinemas em Outubro de 2007. Não tive oportunidade de ver o filme durante a estréia, já que estava fora do Brasil, mas encontrei o DVD do filme nesta semana e fiquei interessado em assistir a uma história contada sob o ponto de vista policial. O Brasil está ficando cada vez mais famoso por filmes como Cidade de Deus e Cidade dos Homens, que contam a história das favelas fluminenses pela perspectiva dos traficantes. Antigamente, quando alguém descobria que eu sou Brasileiro, a reação era: “Ah, Brazilfootball, Ronaldo!” Em outras raras vezes, mencionavam o Cristo Redentor, o rio Amazonas, as cataratas do Iguaçu. Bons tempos aqueles. Hoje em dia, quando revelo minhas ilustres origens (e as considero ilustres sim, sem ironia–amo o meu Brasil), a única pergunta que fazem é: “Como é que vocês conseguem viver com toda aquela violência o tempo todo? Você mora numa favela? Perto de uma? Já levou tiro de policial? A polícia é toda corrupta mesmo?” Eu era feliz e não sabia. Prefiro mil vezes ter que responder que “Não, não conheço o Ronaldo pessoalmente” do que ter que dar uma lição de cívica pra gringos cujas percepções do mundo são formadas, em grande parte, pelos filmes que eles vêem sobre países que nunca visitaram. Nem pra fazer um Googlezinho ou uma Wikípédiazinha…é deprimente.

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