A Feiura da Beleza

Arquivado sob (Mastigando) por Daniel em 19-02-2009

Durante um almoço com o pessoal do meu serviço a conversa na mesa foi direcionada àquilo que está na cabeça da maioria do povo brasileiro nessa época: o Carnaval. Diversas pessoas contaram histórias de suas visitas a ensaios de blocos carnavalescos, declararam seu amor por uma escola de samba específica e contaram vantagem de quanto haviam bebido nesses eventos.

Eu já havia dado graças a Deus que ninguém havia entrado em detalhes mais específicos de suas peripécias imorais e que a discussão estava acabando, quando a mesa parou a conversa e olhou pra mim. Todos presentes sabiam de minha fé, já havia conversado explicitamente com a maioria sobre o evangelho e vi que eles notaram minha ausência na conversa.bloco

(ELES) – “E você Daniel, nunca participou do Carnaval?”

(EU) – “Não.”

(ELES) – “Você já assistiu a algum desfile de Carnaval?’
(EU) – “Não.”

(ELES) – “Poxa cara, a gente entende seu lado sobre sexo, a farra toda, a bebedeira, mas essas coisas não fazem parte do desfile. O desfile é BONITO. A BELEZA de um bloco é algo inquestionável! Não é?”
(EU) – “Gente, é aí que vocês se enganam…”

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“Sua vida nunca mais será a mesma…” (Parte 2)

Arquivado sob (Mastigando) por David em 05-02-2009

Lucas SapecaHá alguns dias atrás eu escrevi um pouco sobre como a chegada do meu primogênito, o pequeno Lucas, mudou a nossa vida de formas inesperadas. Falei um pouco sobre a utilidade surpreendente da tecnologia como ferramenta que serviu para unir a nossa família, tão geograficamente dispersa, durante os trabalhos de parto e nos primeiros dias de vida do pimpolho. Também questionei o papel que permitimos que as nossas percepções tenham quando avaliamos o valor da vida de alguém, quer seja por idade, inteligência, utilidade a sociedade, ou uma porção de outros fatores.

Hoje quero compartilhar algumas das lições que tenho aprendido com o Lucas em seu primeiro mês de vida, emocionalmente e espiritualmente. Parece incrível que alguém tão pequeno e inocente possa mexer com o nosso íntimo de uma forma tão poderosa, mas a verdade é que através desta experiência de paternidade, ainda tão recente e nova, meus olhos foram abertos para certas coisas que provavelmente nunca teria a chance de compreender, se não estivesse nesta situação.

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